Existem basicamente, no meu ponto de vista, duas formas de encararmos absolutamente tudo o que existe: através do AMOR ou do MEDO. Simples assim.
Se quiser entender mais, procure examinar seu corpo, como ele se comporta, quando você fica em sentir amor. Se precisar, levante da cadeira agora mesmo e expresse, através do seu corpo, como é você sentindo amor. Expanda este sentimento, veja como ele faz sentido dentro do seu coração.
Agora faça o mesmo com o medo. Expresse seu medo através do seu corpo. Você vai perceber que o medo fecha o seu peito – você protege seu chacra cardíaco, pode ser que cruze os braços, que abaixe a cabeça. E com o amor?
O que faz diante do sentimento de amor: você se abre todo. Você desabrocha, como uma flor. Amar é dizer SIM; medo, é dizer NÃO. Diante de absolutamente tudo na vida, sua alma e seu coração dizem SIM ou NÃO. Ou você aceita as coisas como elas são, ou você as evita. Isto é sentir amor: é aceitar. É abrir seu peito na direção do outro, seja este outro uma pessoa, uma situação, uma sensação… E dizer, SIM! Isto é amor: é aceitar, e amar o que é.
E quando você ama o que é – não o que gostaria que fosse – você se aproxima mais do Criador. O amor é a força criadora – e a cada momento que você se sintoniza com a força do amor, você se torna Deus.
Muita gente me pergunta o que é que devemos fazer para, finalmente, conseguir manifestar no nosso exterior o que existe dentro de nós – deixar que nossa luz interior brilhe do lado de fora do mesmo jeito que brilha do lado de dentro. Eu sempre respondo: siga seu contentamento. Seja o seu contentamento!
Quando você se torna o seu contentamento, seu coração guia sua alma até um ponto, no vórtice de criação, em que você SE TORNA o amor. Você se torna o amor, você se transforma no amor e o amor se transforma em você – porque não dá para você se tornar algo sem que este algo se torne você também.
E quando você se torna o amor, você se transforma em aceitação pura.