E a gente pode investir o tempo que for em buscar respostas, caminhos, fórmulas mágicas e atalhos que o segredo continua sendo um só: fluir com a vida pelo caminho de maior naturalidade. Ser como o rio, que serpenteia construindo seu leito pelo caminho de menor resistência. Como o pássaro, que não carrega ninho nas costas. Como a árvore, que desapega das folhas que não lhe servem mais.
O caminho é um só: observe mais e reaja menos. Opte pelo que seu coração vibra, ame ao próximo o máximo possível sabendo sempre que o limite do amor pelo outro é o quanto você mesmo consegue se amar.
Dedique-se a construir este amor. Dedique-se a desenvolver autocompaixão, autocuidado, autorresponsabilidade. Mais do que qualquer outra coisa na vida: assuma a responsabilidade por si mesmo, mas abandone o chicote da culpa e do drama.
Caminhe com profundidade e leveza. E se não souber como trilhar entre os pares de opostos, feche seus olhos e respire mais em silêncio.
Diga a verdade.
Sempre.
Mas se sua verdade não for ajudar quem a ouve, fique em silêncio. Pergunte-se sempre: o que estou fazendo para deixar este mundo um lugar melhor para as próximas gerações do que recebi das gerações anteriores?
E faça. Mais. E convença outras pessoas a fazer.
Que você seja seu melhor exemplo, que sua palavra ajude o maior número de pessoas possível e que seu coração seja suave para dar amor e parrudo o suficiente para continuar amando mesmo quando o amor não for retribuído.
E que saibamos reconhecer o limite de nossas forças e aceitemos com suavidade a inteligência da vida quando os caminhos não se mostrarem favoráveis.
E Deus, por favor: não nos deixe esquecer que existe muito amor aqui para todos nós.
Eu te amo.
E eu te vejo.